quarta-feira, 19 de agosto de 2015


Mochila cargueira, saiba como organizar






Bom pessoal, vou falar para vocês como eu organizo a minha mochila quando vou fazer um trekking. É muito importante a mochila cargueira estar organizada e bem ajustada porque não é nada bom passar horas do seu dia caminhando com uma mochila torta, pesada onde não deve e machucando seu ombro.
Antes de começar a falar sobre a organização é importante lembrar que o trekking não é o tipo de viagem que você leva tudo que vier na cabeça, você precisa levar o mínimo possível, o objetivo é andar muito e leve.
O que colocar em cada parte da mochila cargueira
1- Teto da mochila
O teto da mochila é onde fica aquele ziper superior, em cima de tudo. Neste compartimento devemos levar objetos leves. Eu particularmente coloco a capa da mochila, lanterna e clorin.
2- Tampa telescópica (tampa superior)
Aqui também devem ir itens leves como carteira, óculos, gps, mapas, etc. Você não vai querer a tampa da sua cargueira pesada… eu já fiz isso e o resultado não foi bom.
3- Bolsos laterais
Nesses bolsos colocamos as coisas que precisaremos pegar com mais frequência como barrinhas, chocolate, pazinha, pilhas ou ainda, que é meu caso, eu uso um dos bolsos para colocar o camelbak. Algumas mochilas já vem com a saída h2O nos bolsos laterais e outra dentro da mochila.
4- Corpo principal
Nesse compartimento vão as roupas, itens de cozinha, saco de dormir, isolante, etc. Eu faço da seguinte forma: Os itens mais pesados mais abaixo (cozinha e saco de dormir), perto das costas coloco meu isolante dobrado de forma a encaixar dentro da mochila e mais acima as roupas, que é mais leve, ou pelo menos deveria ser rsrsrs.
5- Bolso inferior
No bolso inferior devemos colocar o que temos de mais pesado, ou seja, barraca, roupa suja ou molhada, ou caso seu saco de dormir seja muito pesado, ele também deverá ir na parte inferior.
Dicas importantes
  • A primeira dica é: Leve tudo dentro da mochila. Vai por mim, vai ter trekking que se tiver isolante ou barraca para fora você chegará sem eles no destino.
  • Sempre levar a capa de chuva da mochila, ela serve tanto para chuvas e terrenos úmidos quanto para proteger da sujeira.
  • Ajuste todas as alças da mochila para que ela não te machuque durante o trekking.


KIT DE SOBREVIVÊNCIA: você tem um?

KIT DE SOBREVIVÊNCIA: você tem um?

Não sou nenhuma especialista em sobrevivência na mata, mas sim, eu tenho meu kit de sobrevivência e sempre levo comigo em TODAS as trilhas.
Por mais que tudo sempre tenha funcionado bem na mata, uma hora ou outra pode acontecer um imprevisto e é bom que seu kit esteja na mochila.
Vou listar o que carrego no meu kit que é dividido entre KIT DE EMERGÊNCIA e KIT FOGO, formando assim meu kit de sobrevivência.
KIT DE SOBREVIVÊNCIA
Meu Kit de emergência
Existem itens que são essenciais para a trilha como o cantil e definitivamente ele está ligado à sobrevivência, porém esse é um item que ninguém esquece, certo? Por isso vou falar dos outros itens que muitas vezes são ignorados.
  • KIT DE EMERGÊNCIA

    • Agulha e linha

    • Agulha e linha te ajudarão com pequenos reparos emergenciais como uma calça rasgada, barraca, mochila. No meu caso utilizo ainda a agulha para retirar espinhos, mas antes esterilizo (naquelas né) com o álcool que carrego no meu KIT de primeiros socorros.
    • Silver tape

    • O Silver Tape merece todo o meu respeito, ele pode salvar sua vida, sem exageros. Ele conserta o mundo, resolve qualquer problema, temporariamente… Mas resolve. Sua sola da bota está soltando? A vareta da barraca quebrou? Pode usar o Silver Tape sem dó. Como eu disse, ele resolve problemas emergenciais que realmente poderiam estragar a sua trip.
      Agora vou contar como o Silver Tape me salvou uma vez. Na travessia da Praia do Cassino (235km) minhas bolhas estouraram no KM 100 e meu esparadrapo já havia acabado. O que parecia ser uma ideia de “jerico” do Rafa (blog Seu Mochilão) se tornou minha salvação. Coloquei Silver Tape nas bolhas, para falar a verdade, praticamente envolvi meu pé e pude terminar a travessia sem muitas dores. Portanto, você PRECISA dessa fita milagrosa.
    • Lanterna reserva

    • Tenho certeza que você tem uma lanterna, mas e a lanterna reserva? Não precisa ser nada caro ou potente como a sua lanterna principal, mas tenha uma. Pode ser aquela pequena que o sistema de carregamento é manual, mas tenha. Lembre-se que a sua lanterna principal pode falhar.
    • Clorin / Hidrosteril

    • Esse cara também salva vidas! Pense nas dores de barriga que você pode evitar com ele. O Clorin/Hidrosteril é um potabilizador a base de cloro orgânico cujo principio ativo é o dicloroisocianurato de sódio, trocando em miúdos, ele purifica aquela água que pegamos na trilha. Vai por mim, você PRECISA muito desse item.
    • Bússola

    • GPS é muito bom, mas é um aparelho eletrônico e como tal, suscetível a falhas. Com a bússola não tem erro, basta saber usar. Vale a pena fazer um curso de navegação com bússola e não confiar somente no GPS.
    • Apito e Paracord

    • Para facilitar minha vida eu uni as duas coisas. Se observarem na foto acima, tem uma pulseira, que foi feita com paracord e no prendedor dela tem um apito.
      Pode parecer que não, mas o apito é muito importante. Às vezes em um grupo as pessoas acabam se distanciando umas das outras e em caso de uma emergência o apito entra em ação. Vocês podem combinar no grupo um código de silvos para comandos como aguardar, seguir ou problemas, mas só para conhecimento, em caso de emergência o código conhecido internacionalmente (código Morse) é três apitos curtos, três apitos longos e três apitos curtos novamente.
      Agora vamos ao Paracord… O que é ? É uma corda fina e muito resistente.
      Mas resistente quanto?
      Vou tomar como base o paracord 550 (550 libras) que suporta até 249,47 Kg.
      Não é ideal? Uma corda que suporta muito peso e não ocupa muito espaço. Eu acho LINDO!
    • Cobertor de emergência (Manta Aluminizada)

    • Em formato de manta ou de saco de dormir, são baratinhos e podem te salvar de uma hipotermia, que bem resumidamente é quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal podendo levar a morte. Os sintomas da hipotermia são: queda de temperatura corporal, arrepios, respiração rápida, dormência nas mãos. Em um estágio mais avançado a pessoa começa a ficar com movimentos lentos, confusão mental, extremidades azuladas, sonolência, rigidez muscular, falha na fala e na memória.
      O último estágio da hipotermia é o fim. Se a pessoa não foi socorrida até o segundo estágio ela ficará inconsciente, as pupilas se dilatam e a frequência cardíaca diminui. Falha dos órgãos vitais. Morte clínica. Fim.
      Muito importante esse item, né?
    • Filtro portátil

    • Esse é um item que eu tenho, mas não é tãããão necessário. Pode ser substituído por um coador de papel + clorin. A vantagem desse filtro é que você filtra água e a torna potável mais rápido do que usando filtro de papel e esperando o tempo do clorin e a desvantagem é que vive entupindo.
    • Faca / Canivete / Facão

    • Esse não precisa explicar né. Você precisa de pelo menos um deles ou os três. Não existe entrar na mata sem faca.
    • Camisinha

    • A camisinha é um item muito útil. Mas não é o que você está pensando! Elas podem servir como bolsas para transportar água (muita água) e ainda podem servir como uma capa a prova d’água para equipamentos (em caso de emergência tá gente), já que elas são super a prova d’água.
  • KIT FOGO

  • KIT DE SOBREVIVÊNCIA
    Meu kit fogo
    Poucas foram as vezes que precisei usar o kit fogo, mas ele deve fazer parte do seu kit de sobrevivência, pois uma hora ele será necessário. Vamos aos itens do meu kit:
    • Isqueiro

    • Acho o isqueiro mais prático que fósforos e tudo bem se ele molhar, você ainda conseguirá fazer fogo. Eu sempre carrego um isqueiro no meu kit fogo.
    • Pederneira

    • Além do isqueiro levo também uma pederneira, vai que o gás acaba. Mas antes de confiar em uma pederneira aprenda a usa-la, pois caso contrário ela será apenas um enfeite.
    • sisal / Algodão

    • Existem vários itens usados para ajudar a iniciar o fogo. Eu carrego comigo uns pedacinhos de sisal e (PASMEM) um O.B sem o plástico que o envolve.
      Genteeeee, eu já testei. A pederneira e o O.B nasceram um para o outro. Eu li, não posso garantir que está certo, que o interior do O.B é constituído de fibras altamente absorventes (isso é lógico) por isso sua capacidade de ignição é bem alta (Xis)… Só sei que funciona.
      Pedaços de câmara de pneu também ajudam a iniciar o fogo, portanto, se for fácil para você conseguir, leve umas tirinhas.
      Usei meu kit de sobrevivência como exemplo, mas antes de montar o seu, leia mais sobre o assunto e lembre-se que você deverá montar o seu dentro da sua realidade. 
    Boas maneiras : Como se comportar na natureza

    Boas maneiras : Como se comportar na natureza

    Etiqueta na mata? Como assim?
    Sim, as boas maneiras existem para que uma relação funcione, nesse caso, entre você e a natureza e entre você e seus amigos de trilha.
    Quero deixar claro que o que vou listar não são regras, é somente a opinião de alguém que quando vai para o mato quer ouvir, olhar e sentir os elementos da natureza. Quer esquecer a poluição, os ruídos, os odores e as chateações da cidade grande.
    Então vamos à nossa listinha de boas maneiras?
    • NÃO GRITAR, CANTAR OU ESCUTAR SOM ALTO

    • Não estou falando para entrar mudo e sair calado. Mas muitas vezes presenciei grupos gritando e cantando muito alto na trilha. Vi ainda aparelho de som em barracas no camping, na montanha, no último volume, sem se importar se as outras pessoas estão gostando de todo aquele barulho.
      Pense que algumas pessoas vão para o mato simplesmente para ouvir o som da cigarra, do sapo, da coruja e não um som que ela pode ouvir na cidade.
    • NÃO “ESQUEÇA” SEU LIXO

    • Não existe desculpa para largar o lixo na mata. Fez lixo? Se vira para levar. Isso serve inclusive para o papel higiênico que muitas pessoas acham que podem deixar no mato, mas segundo a Sabesp eles contaminam o solo. Portanto, não deixe NADA para trás, largue tudo da mesma forma que encontrou.
      Boas maneiras
    • NÃO FUME NA TRILHA

    • Quando nos retiramos para a natureza esperamos sentir o cheiro da terra, das flores, do matinho verde molhado e não de cigarro.
      Eu realmente acho que não combina, mas se for necessário fumar, saia de perto das outras pessoas, vá para bem longe fumar e leve consigo um recipiente para guardar as bitucas. Jamais jogue as pontas do seu cigarro no solo.
      Boas maneiras
    • NÃO SEJA FOLGADO, TENHA OS SEUS EQUIPAMENTOS

    • Emprestar alguma coisa a alguém que está começando tudo bem, mas vamos combinar que tem gente que se encosta. Não seja o folgado da turma, a pessoa que nunca monta seu kit cozinha, nunca leva o kit de emergência e nem de primeiros socorros, mas é o primeiro a pedir um DORFLEX, ADVIL ou CLORIN “emprestado”.
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    • NÃO FAÇA SUAS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS NA TRILHA

    • Por favor, não é para ninguém segurar nada até acabar a trilha. Mas quando for fazer suas necessidades se afaste da trilha, dos rios, córregos ou mar e de preferência cave um pouco para que depois você possa enterrar, evitando assim o acúmulo de moscas.
    • LEVE NA MOCHILA SOMENTE O QUE CONSEGUIR CARREGAR

    • Pense bem antes de colocar na mochila tudo o que você acha que precisa. A menos que você contrate um “Sherpa” a situação vai ficar bem difícil pra você e claro que seus amigos acabarão pagando pela sua irresponsabilidade.
      Leve somente o NECESSÁRIO.
    • NÃO SEJA UM PESO MORTO

    • Mais uma dica super importante. Estude a trilha, mesmo que vá aquele seu amigo que sempre sabe o que faz e você super confia. Saiba para onde está indo, leio o relato, olhe o mapa, uma hora esse seu amigo pode cansar de te levar nas costas.
      Treine durante a semana. Corra, malhe, caminhe, suba a ladeira da sua rua várias vezes, faça qualquer coisa, mas treine para que no dia da trilha você não se lesione ou tenha algum outro problema de saúde grave. Ficar doente ou se machucar durante a trilha às vezes acontece, mas se isso acontecer com frequência é falta de preparo e você não vai querer escutar que estragou o “rolê”.
      Boas maneiras
    • SEJA HUMILDE

    • Quer coisa mais chata que alguém que acha que sabe tudo? Acha que é dono do lugar porque foi lá primeiro, menospreza sua caminhada porque ele a fez de trás pra frente. O famoso “chato de galocha”. Você pode até ter feito a trilha, mas a pessoa diz que fez plantando bananeira, que é pra dizer que foi mais difícil.
      Claro que existem pessoas mais preparadas, mais experientes, mas são essas pessoas, as que realmente “manjam muito”, que são as mais humildes.
      Quando falamos de natureza, ninguém é dono da verdade ou bom o suficiente. Se ela quiser, ela simplesmente te destrói. Seja humilde, aprenda todos os dias, ajude quem está começando, escute mais, leia mais e assim você será uma pessoa agradável.
    Como eu disse no início, isso não são regras e nenhuma verdade absoluta, são apenas dicas que melhoram muito a convivência entre as pessoas na natureza.

    domingo, 9 de agosto de 2015

    PRAIAS SELVAGENS

    Praias selvagens...
      Peguei minha bike e parti pra me encontrar com meu brother Valério e seguirmos em direção a Barra de Guaratiba, ( 30 Km). Chegando, deixamos as magrelas na casa do meu brother Jr.  e encontrei com o restante do grupo. Depois de me apresentar como o guia, partimos para fazer as trilhas das 4 praias que ainda são o paraíso selvagem no Rio de Janeiro.... fizemos a trilha que contorna por fora e leva até a praia do meio e depois fui fazendo as outras, pude notar o bom estado de conservação só a sinalização que está meio apagada mas no geral vale a pena fazer essas trilhas que são leves com subidas e descidas mas o visual é fantástico.A galera era muito Show de bola, valeu.

    A natureza se renova e nos dá um presente basta termos a sensibilidade de poder sentir o que ela nos transmite.






    Ao fundo Praia do Meio...



    Galera animadaaaaa....








    Praia Funda....




    Pedra da Lua..

    Praia Funda..




    Praia do Inferno...



    Pedra da Lua..



    Escalada na volta pela praia do Meio...

    A trip...



    Mais praia Funda...

    Paredão da Praia do Meio...

    sábado, 1 de agosto de 2015

    Meia volta Ilha Grande ( Ipaun Guaçu )

           Em Tupi, Ipaun Guaçú quer dizer Ilha Grande, o nome diz pouco pois é uma ilha colossal ( terceira maior do Brasil ), com cerca de 193 Km² de área e aproximadamente 30 Km de comprimento por 12 Km de largura. Nos seus 155 Km de litoral estão distribuídas 106 praias, sete enseadas e dezenas de vilarejos.
            No dia 27/7/2015 segunda estava eu aportando na praia do Abraão para então seguir minha caminhada pela estada da colônia até Dois Rios, um trecho de subida por uma antiga estrada que levava os condenados para o então presídio que hoje funciona um museu, mas tive o azar de encontrar ele fechado.

    Uma bela vista da praia do Abraão.



    Começo da trilha ( estrada da colônia ) para Dois Rios.

    Antigo presídio que hoje funciona um Museu e é administrado pela UERJ.

         Em Dois Rios como no próprio nome diz é uma praia linda com dois rios em cada ponta, toda aquela área pertence a UERJ e é proibido acampar lá. quando cheguei fui direto almoçar na dona Teresa um bar misturado com restaurante e descasei, pois ia seguir para Parnaioca, mas o tempo fechou e achei melhor dormir em Dois Rios, esperei anoitecer jantei e depois entrei nos fundos de uma igreja, abri meu saco de dormir e fiquei quietinho lá porque não poderia ser descoberto senão teria que sair.
         No dia seguinte acordei bem cedo fiz meu café e fui para praia. A praia de Dois Rios é muito linda.



    Depois de curtir uma praia, fui encontrar com seu Júlhio, um ex presidiário que mora lá a mais de 40 anos e vive de contar causos e fazer artesanato, uma figura...


    Parti para Parnaioca, uma trilha pesada e longa, mas com muitos riachos no caminho e vários atrativos.








    Em Parnaioca fiquei no camping do seu Silvio, um lugar bem rústico mas aconchegante e a praia de Parnaioca tem um rio no final e uma cachoeira muito shoooow.....









    Saí de Parnaioca com uma vontade de ficar lá pra sempre....
    Consegui uma carona em uma lancha até Dois Rios e logo parti para Caxadaço.


    A trilha pra Caxadaço é pesada e com muitas pedras e raízes no caminho sem falar nas surpresas como cobras, jacarés e os gritos do bugios em cima da minha cabeça...







    Cheguei em Caxadaço, depois de umas 2 horas e meia de trilha pesada. A praia de Caxadaço é bem pequena mas muito linda, fiquei lá por uma hora descansando e depois parti pra Santo Antonio com muito cuidado pois esse trecho seria o pior porque não é uma trilha oficial e o risco de se perder é eminente e também a trilha é muito fechada.




    Fiz a trilha de Caxadaço até Santo Antonio em 2 horas... tinha feito várias anotações e peguei várias informações e consegui com uma certa tranquilidade me orientar e fazer o caminho sem me perder...
        Em santo Antonio fiquei uma hora descansando e parti para Lopes Mendes, considerada entre as 8 praias mais lindas do mundo, e acredite ela é muito mas muito linda.

    Praia de Santo Antonio...

    Em Lopes Mendes, fiquei bem na ponta depois das pedras pois a tarde ia montar minha barraca e dormir um sono ao som das ondas de Lopes Mendes....












    Fiquei em Lopes Mendes um dia e meio,  durante esse tempo fiz um caminho chamado  de aroeira que leva até as praias de Itaoca,  Pouso e Mangues e voltei pra Lopes Mendes pela trilha mais conhecida que fica na outra ponta da praia.
    Sai de Lopes Mendes em direção a Pouso e Mangues uma trilha leve que fiz em 40 minutos...








     Essas praias já são bem visitadas, pequenos barcos aportam com dezenas de turistas que seguem a pé para Lopes Mendes....
        Em Mangues descansei por uns 40 minutos fiz um lanche e segui para Palmas.
    A trilha para a praia de Palmas tem uma subida bem íngreme de uns 40 minutos e depois um trecho plano e uma descida. a praia já é bem movimentada, com bares, restaurantes, pousadas e campings.


    Minha peregrinação está chegando ao fim... que pena queria voltar e fazer tudo de novo...
    Parti de Palmas para a praia da Júlia e por fim Abraão...





    E finalmente após 5 dias de trilhas, praias, natureza e muita aventura cheguei a praia do Abraão onde descansei até pegar a barca de volta a Mangaratiba. é isso, foi incrível mas já estou me preparando para fazer a volta completa, aguardem....